Resenha vegana: Libertação Animal

Queria ressaltar antes de começar a resenha que ainda não li nada do Gary Francione (ouvi falar dele pela primeira vez lá no ENDA) e por isso não tenho uma opinião formada sobre sua obra. E também que o problema ético do Peter Singer será citado ao final da postagem.

Bom, vamos começar. Libertação Animal foi escrito por Peter Singer e publicado pela primeira vez em 1975. Antes disso alguns filósofos e pensadores já tinham escrito sobre os animais de uma forma mais sensível e ética, chegando a recomendar o vegetarianismo/veganismo, mas Libertação Animal foi o primeiro livro publicado sobre o assunto (corrijam-me se eu estiver errada). Ele é dividido em seis grande capítulos, sendo que cada um trata de determinado assunto - dentro do tema principal, claro.
No capítulo 1 Singer explica por que é eticamente errado o uso que fazemos dos animais hoje. No segundo, fala sobre testes em animais, no terceiro sobre as carnes em geral. No quarto fala sobre o vegetarianismo, apresentando-o como solução para o que foi exposto nos capítulos anteriores. O quinto conta a história do especismo e no sexto temos a argumentação necessária contra às objeções ao movimento de libertação animal.
Considero que esse livro é sim, apesar dos apesares, importante para iniciar seus estudos dos direitos animais.

E esse velhinho aí é o tal do Peter Singer. Nasceu na Austrália, está com 67 anos e atualmente mora nos Estados Unidos. É professor de Bioética na Universidade de Princeton.
O grande problema é que ele é utilitarista, não abolicionista - ou seja: considera que devemos utilizar os animais de forma que não prejudique seu bem estar, não que estes devam ser libertos da situação em que vivem por terem seus próprios interesses e para que possam viver suas vidas como bem entenderem.



Então é isso aí. O que acharam? Se alguém (que eu conheça, por favor) quiser o livro emprestado é só pedir.
Muitos bichinhos e Choco Soy pra vocês, até a próxima <3